segunda-feira, 13 de abril de 2009

Che - Um Belo Filme

Se possível, não perca, é um ótimo filme. Sempre vi, desde criança, na biografia e na obra do médico Ernesto Che Guevara um grande bodhisatva. E antes que alguém estranhe é bom esclarecer que teologicamente e budologicamente existem os “bodhisatvas irados”. Que apesar da aparência agem com compaixão.

No início fiquei meio desconfiado, era uma produção norte-americana, mas lendo a crítica do filme no portal www.vermelho.org.br gostei e então fui. Diga-se de passagem que os atores estão de parabéns, produção e direção também.

Há alguns momentos edificantes: o comandante Che em visita oficial à ONU, em Nova York, em memorável entrevista afirma: o que move um revolucionário “é o amor por toda a humanidade”.

Em outro momento, quando os guerrilheiros chegam em um povoado e são aclamados pelo povo, uma senhora entrega ao Che a miniatura da Virgem, isto é, Nossa Senhora, e a mulher diz: “ela vai te ajudar”. Ele sorri, agradece e guarda no bolso da farda, no lado do coração. Ajudou... pois ganharam a revolução.

Por fim, já no final, rumando para Havana em comboio, Che vai num jipe e é cortado por outros colegas em um cadilac rabo de peixe, um carrão de antigamente. O comandante ordena, o motorista do jipe acelera e fazem o cadilac parar. Che pergunta onde eles conseguiram o carrão, os jovens explicam que tinham pego na cidadezinha que acabaram de tomar.

Che manda eles voltarem, devolverem o automóvel, pedirem desculpa e seguirem para a capital em um jipe militar, mas de preferência a pé.

Che é um exemplo de dignidade e integridade para todo o planeta !

Esta ultima cena me fez lembrar do livro Buda ou Desapego, de Perry Garfinkel, editora Rocco, onde à página 204, o autor citando Mao Tsé Tung escreve as recomendações do velho timoneiro: “Não tirar uma única agulha ou fio de linha das massas”.

Eis aí uma boa sugestão para todos aqueles, em qualquer parte do mundo, que lidam com a coisa pública.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Buda Primordial = Criador = Deus

A evolução espiritual faz parte da própria estrutura do mundo e foi Buda quem a preparou para nós (...). Ser espiritual significa compartilhar da essência de Buda, e essa é uma experiência que todo ser humano pode ter. Isso é realmente maravilhoso, e nós vivemos nesse mundo tão maravilhoso. (página 32).

Outra maneira pela qual podemos sentir a alegria da alma é quando adquirimos novos conhecimentos. O conhecimento a que me refiro não é aquele que se conquista por meio do estudo de assuntos terrenos, mas uma descoberta de algo relacionado ao mundo que Buda criou. Cada vez que fazemos tal descoberta, nossa alma se enche de alegria. (página 39).

... todos nós somos filhos da Luz emitida pelo próprio Buda Primordial. Portanto temos dentro de nós a mesma natureza (...) a razão de Buda ser uma grande força que controla e governa o universo é que Ele abriga em seu Ser a energia da felicidade. (página 106).

... eu disse que Buda criou todas as almas iguais, mas isso não é tudo. Ele também as avalia de maneira justa, de acordo com suas realizações. (página 107).

- trechos do livro As Leis da Eternidade, editora Cultrix, do líder budista japonês Ryuho Okawa, fundador e presidente da Ciência da Felicidade.

- suas palestras gravadas já perfazem mais de 400 livros, filmes, cds, dvds e outros recursos midiáticos, totalizando mais de 7 milhões de exemplares em várias línguas. É uma das linhagens que mais crescem na atualidade do Japão e já está presente em diversos países, inclusive no Brasil. Realizam um bonito trabalho de caridade com as populações carentes da África e da Ásia.

- Ryuho Okawa é advogado formado pela Universidade de Tóquio e fez pós-graduação em Administração na Universidade da Cidade de Nova York. Nasceu em 7 de julho de 1956.

- Sua original forma de praticar e divulgar o Budismo inclui também Espiritismo, psicografias e mediunidades afins.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Platão, Lin-Chi e Hegel

O líder budista japonês, Ryuho Okawa, fundador e presidente da linhagem contemporânea Ciência da Felicidade, afirma que os três filósofos acima citados são a mesma alma, ou seja, um é o renascimento do outro, ou reencarnação.

A fonte está na edição de abril de 2009, da revista mensal Happy Science - Ciência da Felicidade, nº 167.

Platão (429-347 aC, Grécia), Lin-chi (século VIII, China) e Hegel (1770-1831, Alemanha).

Platão e Hegel são bem conhecidos. Vejamos um pouco de Lin-Chi.

Seu nome original era I-Hsuan, da localidade de Lin-Chi, mas foi a cidadezinha onde nasceu que ganhou fama. Conhecido no Japão como Rinzai Gigen é o fundador da hoje famosa em todo mundo “Escola Rinzai Zen” ou “Escola Abrupta”, “Escola Repentina”.

Inicialmente, I-Hsuan era da linhagem Ôbaku ou Obáku (em japonês), Huang Po (chinês), até que, na maturidade criou o seu método específico de Zen.

Autor de 400 livros, Ryuho Okawa é casado e tem 6 filhos. A revista Ciência da Felicidade é publicada em vários idiomas. www.kofuku-no-kagaku.or.jp/en há link em português.

Uma sugestão de boa pesquisa é fazer um estudo analisando a vida e a obra dos três filósofos que constituem o mesmo espírito. Investigando afinidades, diferenças e complementaridades.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O Budismo e o PC do B

A Sra. Kaneko Ikeda, esposa do líder budista e presidente da linhagem Soka Gakai Internacional, Daisaku Ikeda, foi homenageada no Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2009 pela Câmara Municipal do RJ com uma Moção de Congratulações e, por extensão, foram homenageadas todas as mulheres da SGI., que está presente em 180 países.

A iniciativa foi do vereador Roberto Monteiro, do PC do B.

A informação é do semanário Brasil Seikyo, da referida linhagem, de 14.03.2009. A curiosidadde quanto a esta publicação é que está em seu 43º ano, em português, circula com 12 páginas e mais um suplemento com 8 páginas e a tiragem, para um jornal budista brasileiro é digna de nota, nada menos que 50 mil exemplares. www.brasilseikyo.com.br

domingo, 5 de abril de 2009

A Base Moral do Islão

A religião é uma lei que disciplina a vida. Seu objetivo é fazer com que o homem, através do conhecimento do bem e, consequentemente, evitando o mal, alcance seu fim último, isto é, seu encontro com Deus. Por conseguinte, todos os deveres impostos pela religião convergem para o amor a Deus e às Suas criaturas. A relação do homem com o seu Criador efetua-se em sua consciência, mas sua relação com as demais criaturas deve ser submetida a um critério estável, determinado pela religião.

O Islão, como as demais religiões, prescreve um caminho que garante a prosperidade na vida e faz de cada indivíduo uma criatura exemplar.

O Islão não é, apenas, uma crença, mas um complexo sistema de vida que se fundamenta no amor a Deus e aos homens; que exige que o crente seja justo, fiel, indulgente, bondoso, honesto, veraz, paciente, corajoso, generoso e trabalhador; que condena a covardia, a inveja, o ódio, a mentira, a calúnia, a agressividade, a corrupção e a traição.

- os parágrafos acima são de autoria do professor Helmi Nasr, diretor do Centro Brasileiro de Estudos Árabes na USP – Universidade de São.

- fonte: revista islâmica, literária e social Arrissala, publicação mensal dos Jovens Muçulmanos do Brasil, página 3, junho de 1981.