Sangha = Família
Buda Sakyamuni certa
feita falou que a Sangha (a ordem dos discíúlos, monges, monjas, leigos,
leigas) equivale à Família.
Portanto, podemos e
devemos ver a Família, o Lar como uma Sangha, ou seja, algo sagrado que merece
reverências, cuidados, atenção.
No ótimo livro “Velho
Caminho, Nuvens Brancas: Seguindo as Pegadas do Buda”, do famoso monge
vietnamita Thich Nhat Hanh, que reside há décadas em França, página 237,
editora Bodigaya, lemos:
“Ó amigos*, a própria
natureza de uma Sangha é a harmonia. Acredito que a harmonia pode ser realizada
seguindo-se estes princípios:
1 – Compartilhar um
espaço comum.
2 – Compartilhar o
essencial da vida conjuntamente.
3 – Observar os
preceitos em comunhão.
4 – Usar apenas
palavras que contribuam para a harmonia, evitando todas as palavras que possam
causar discórdia na comunidade.
5 – Compartilhar a
própria percepção e compreensão em comunhão.
6 – Respeitar as
visões dos demais e não forçar ninguém a seguir o nosso ponto de vista.
A sangha que segue esses
princípios terá felicidade e harmonia, procurem sempre observar os seis
princípios”.
(*) Modernamente, a
palavra da língua páli Bhikkhus tem sido traduzida por monásticos, leigos ou
amigos. Preferimos esta última, acreditamos ser mais contemporânea.
- Resumimos... sem
perder o foco da mensagem.
Portanto, aos meus
queridos amigos da Família Primordial, os melhores votos de 6 Princípios em 2015.
