domingo, 2 de novembro de 2008

O jogo de damas

Adote Uma Árvore
Santa Teresa, nov/08 – Ano II – nº 17.
antoniocpbr@click21.com.br
http://budismoprimordialrio.blogspot.com
Antonio Carlos Rocha (professor)
Editorial:

“Edson Friques com as brancas,
Lélio com as pretas
(e o Diabo com todas)”

O curioso título acima é um dos livros do nosso bom amigo, morador de Santa Teresa e um dos diretores da Amast, José Bóia Farias. A obra foi publicada em 1984 e trata-se, na verdade, de um estudo sobre o “V Campeonato Brasileiro Individual do Jogo de Damas”.

Bóia é um especialista no assunto, um consultor do tema, um analista e comentarista gabaritado nessa modalidade esportiva. E, para quem não sabia, como eu – confesso a minha ignorância – há até uma Federação Mundial do Jogo de Damas, aquele tabuleiro com as pedrinhas brancas e pretas que, certamente, todo mundo jogou (eu joguei bastante) na infância, na adolescência e agora, fico sabendo que o caso é sério e existem campeonatos mundiais bastante concorridos.

Um outro livro de sua lavra chama-se “O Pé-de-Avestruz e outros ensaios”, publicado em 1987. Como o título bem diz aborda uma das técnicas do jogo de damas e mais uma série de ensaios teóricos para os praticantes dessa modalidade também conhecida como “esporte mental”.

Mais um livro de sua autoria foi publicado em 1992: “O Pé-de-Avestruz de volta”.
Nosso prezado vizinho é “fera” na área e vai brindando o leitor com uma série de dicas para se ganhar o jogo.

Em 2005, ele publicou a “Cartilha do Jogo de Damas para crianças e adolescentes”, a cartilha tem o formato de um caderno universitário com 86 páginas. Entre outras, nesse texto ficamos sabendo que, dezenas de municípios brasileiros já possuem torneios oficiais.

E em 2006 saiu a cartilha nº 2, com o mesmo título, acrescentando que “Damas é Esporte”. Nessa obra, Bóia conta sua experiência no antigo Colégio Tomaz de Aquino, em nosso querido bairro, ao fundar a “Escolinha do Jogo de Damas” para os alunos.

O jogo de damas é ainda conhecido como o “Esporte da Inteligência”. Nesse último livro, José Bóia cita o presidente da Federação Paulista do Jogo de Damas, Lélio Sarcedo:

“O jogo de damas não é apenas uma distração. É, além disso, um importante exercício intelectual, com todos os tipos de combinações de uma complexidade incomparável.

“É uma distração sadia, que leva a criança ao treinamento da memória, à reflexão, melhorando a aplicação nos estudos. É um jogo que prende a atenção, obriga a concentrar-se, a refletir muito e ter mais rapidez de raciocínio. Muitos alunos encontram no jogo de damas um meio de desenvolver suas criatividades, ou pelo menos, desenvolvem seus potenciais intelectuais, que às vezes, demorariam muito para se desenvolver pela falta de estímulo”.
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* “Adote Uma Árvore” é um boletim ecológico-holístico mensal, artesanal, virtual e impresso. Edições anteriores veja no blog acima citado.

* Se você concordar, pode tirar cópias e passar adiante. Obrigado !

* Mantenha a cidade limpa e o seu bairro também. Não jogue esta folha no chão. Se não quiser deixe em uma banca de jornal. Peça ao jornaleiro, sempre vai aparecer alguém interessado.

* Entre, visite e conheça a Amast – Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa: www.amast.org.br

* Oração da Serenidade: “Concedei-me Senhor*, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar. Coragem para modificar aquelas que posso e Sabedoria para distinguir uma da outra”.

(*) Poder Superior, na forma em que cada um concebe: Alá, Buda, Cristo, Deus, Ecossistema, Natureza, Vida etc.

* Utilidade Pública: Visite o site e recomende aos amigos, conhecidos, parentes etc: http://www.al-anon.org.br (Grupos Familiares e Amigos de Alcoólicos Anônimos no Brasil).

* Inicie e termine o seu dia, a sua reunião, a sua conversa, o seu trabalho com a Oração da Serenidade.

* Todo sábado, na Igreja Anglicana São Paulo Apóstolo, pela manhã, a Rede Ecológica se reúne para a feirinha de produtos orgânicos e naturalistas. Os interessados precisam antes se cadastrar.

“Proteção infantil: Depois de verificar que programas televisivos causaram problemas de sono, passividade, capacidade de concentração e atraso na fala de crianças com menos de três anos de idade, o Conselho Superior de Audiovisual da França decidiu proibir as cadeias de tevê de editar e transmitir programas dirigidos especialmente para essa faixa etária. No Brasil, as redes chamariam isso de censura !” (revista Caros Amigos, nº 139, out/2008, pág. 49).
* “Considero a televisão muito educativa. Cada vez que alguém na sala liga o aparelho, vou para o quarto ler um livro” – Groucho Marx (1890-1977) humorista norte-americano.

Para pensar: “Não há educação mais humana a dar a um jovem do que mostrar que o mundo não é uma realidade toda feita, acabada, mas é como uma obra a criar, como uma obra de arte. Nesse ponto de vista, a arte está muito perto da religião. Lembra-nos que a vida tem sentido. Arquitetura, arte, dança. Dança é uma maneira de viver de uma maneira criativa. O cinema é uma maneira de informar as pessoas. O caso do cinema americano é uma grande infelicidade do nosso século, ao pregar a exaltação da violência, do racismo, a destruição dos índios. Um escritor francês, George Duhamel, dizia que um povo que viva sob influência do cinema americano durante 50 anos está condenado à decadência”. – Roger Garaudy, filósofo francês. (jornal O Globo, 19-04-1992).

*dicas naturalistas: “Uvas: Valioso estimulante digestivo e um dos maiores auxiliares na eliminação do ácido úrico do organismo, as uvas são excelentes para restabelecer o adequado equilíbio ácido-alcalino do corpo. Ricas em potássio e ferro, estão entre as nossas frutas mais benéficas. As uvas são um excelente alimento para monodietas curtas”.

* “Abacaxi: Purificador altamente valioso, diurético e digestivo, o abacaxi é rico em enxofre e cloro e em ácidos cítrico, málico e tartárico. O abacaxi contém enximas que destroem muitas espécies de infecções agudas no corpo tais como abcessos e pústulas. É também benéfico para a inflamação da garganta. O abacaxi é sempre mais benéfico ao natural, cru”. (O Livro da Cura Natural, págs.128 e 130, Editora Graal, 1994).

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