Antão e o Deserto
Eu estudava no STPRJ – Seminário
Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro e ganhei de presente o livro “O
Cajado do Pastor”, um volume parecido com o formato Bíblia, contendo mais de
mil páginas. São lições preciosas e importantes para todo aquele que quer
conhecer um pouco mais do fascinante mundo literário da Teologia e da Bíblia.
O autor desta magnífica obra é o teólogo
Ralph Mahoney, que dirige a instituição World Map, sede nos Estados Unidos. A
minha edição foi impressa na Índia e eu fiquei feliz, primeiro porque sempre
gostei de ler e estudar, depois por que o volume vinha da Ásia, região que
muito admiro com as suas filosofias.
No capítulo “Os Sinais e Maravilhas na
História da Igreja” fiquei mais feliz ainda quando li a referência sobre
Antonio (251-356), o egípcio que na Igreja Ortodoxa ficou conhecido como Santo
Antão, era um dos padres do Deserto. Fazia curas, milagres e “trabalhava com o
sobrenatural”, vivia como um eremita, um anacoreta, durou 105 anos de uma
abençoada existência. Criou a ordem dos Antoninos ou Antoniana.
Mahoney é um pentecostal clássico,
histórico, acadêmico, fala ainda de outros santos católicos e lá adiante
encontro o verbete elogioso (claro, não poderia ser diferente) São Francisco de
Assis, sua vida, sua obra, suas curas, seus milagres.
Durante alguns anos, a protestante
editora Betânia, de Belo Horizonte, publicou uma revista, muito boa, dirigida
por Ralph, para treinamento de líderes e executivos.
É um livro imprescindível, desses que a
gente guarda e vez por outra consulta, relê e saboreia os ensinamentos
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