domingo, 8 de dezembro de 2013

Memórias Inter-Religiosas




Antão e o Deserto

Eu estudava no STPRJ – Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro e ganhei de presente o livro “O Cajado do Pastor”, um volume parecido com o formato Bíblia, contendo mais de mil páginas. São lições preciosas e importantes para todo aquele que quer conhecer um pouco mais do fascinante mundo literário da Teologia e da Bíblia.

O autor desta magnífica obra é o teólogo Ralph Mahoney, que dirige a instituição World Map, sede nos Estados Unidos. A minha edição foi impressa na Índia e eu fiquei feliz, primeiro porque sempre gostei de ler e estudar, depois por que o volume vinha da Ásia, região que muito admiro com as suas filosofias.

No capítulo “Os Sinais e Maravilhas na História da Igreja” fiquei mais feliz ainda quando li a referência sobre Antonio (251-356), o egípcio que na Igreja Ortodoxa ficou conhecido como Santo Antão, era um dos padres do Deserto. Fazia curas, milagres e “trabalhava com o sobrenatural”, vivia como um eremita, um anacoreta, durou 105 anos de uma abençoada existência. Criou a ordem dos Antoninos ou Antoniana.

Mahoney é um pentecostal clássico, histórico, acadêmico, fala ainda de outros santos católicos e lá adiante encontro o verbete elogioso (claro, não poderia ser diferente) São Francisco de Assis, sua vida, sua obra, suas curas, seus milagres.

Durante alguns anos, a protestante editora Betânia, de Belo Horizonte, publicou uma revista, muito boa, dirigida por Ralph, para treinamento de líderes e executivos.

É um livro imprescindível, desses que a gente guarda e vez por outra consulta, relê e saboreia os ensinamentos



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