quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Adote Uma Árvore

Adote Uma Árvore
Santa Teresa, RJ, jan/08 – Ano I – nº 7
antoniocpbr@click21.com.br
http://budismoprimordialrio.blogspot.com
Antonio Carlos Rocha (professor)
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* O último “Amast da Praça” do ano de 2007 foi fechado com chave de ouro. 40 pessoas assinaram o livro de presença. Sucesso de público e de crítica. O “Coral Atrás da Nota da Prefeitura do RJ” sob a regência de Mário Assef encantou a todos.

* O coral chegou cedo, às 10 horas e ficou ensaiando nas dependências do Corpo de Bombeiros até ao meio dia. Iniciou a apresentação às 12:30 e cantou por uma hora com grande participação do público.

* Sérgio Amaral além de doar muda de abil, providenciou água para os cantores e convidou várias pessoas para assistirem ao conserto de vozes. Foram distribuídas mudas de plantas. Nilce Azevedo emprestou o guarda sol de praia, de onde o maestro regeu o coral.

* Uma ambulância do SAMU esteve presente dando apoio, naquele sol forte. Carros da PM com freqüência circulavam pelo local. Um representante do Corpo de Bombeiros assistiu a apresentação do Coral e participou do canto final, quando todos, coral e platéia, regidos pelo maestro, cantaram em uníssono.

* Agradecemos ao comandante do Corpo de Bombeiros e ao coronel Mendes, comandante do 1º BPM pelo apoio.

* A nota dissonante esteve a cargo do abandono em que se encontra o local. Chão descuidado, grades quebradas e enferrujadas. Os órgãos competentes bem que podiam recuperar o local, tornando-o novamente belo e agradável. Vamos, neste 2008 reivindicar a placa com os dizeres: “Mirante Guardas do Imperador” e também o trato e a limpeza da área. A vista coincide com a música do poeta Gilberto Gil: “O Rio de Janeiro continua lindo!” E Santa Teresa precisa melhorar...

* O fato de realizarmos ali o “Amast na Praça” de Natal e fim de ano serviu para mostrar a todos o quanto esta “ouvidoria” do bairro se faz necessária.

* Certa moradora ficou maravilhada com o Coral e comprou quatro rifas da Amast em nome de quatro coralistas, escolhidos ao acaso. Quando acontecer o sorteio iremos noticiar os felizardos. O 1º prêmio da rifa é uma das cinco gravuras doadas por Anna Letycia para levantar fundos para a Amast.

* Agradecemos ao maestro Mário Assef e ao “Coral Atrás da Nota da Prefeitura do RJ” que participaram gratuitamente, por amor ao bairro e à música. Só o maestro reside em Santa Teresa, os coralistas vieram de diferentes pontos da cidade.

* “Amast na Praça” é uma espécie de Ouvidoria do bairro. Veja a nossa agenda: hoje, 19 de janeiro de 2008 – na Esquina das Carmelitas (confluência das ruas Hermenegildo de Barros, Dias de Barros e Ladeira de Santa Teresa) em frente ao Bar do Serginho, desde já agradecemos o apoio; 16 de fevereiro de 2008 – Travessa das Escadinhas de Santa Tereza (Rua Joaquim Murtinho); 15 de março nas ruas Cardeal Sebastião Leme e Monte Alegre. Sempre no terceiro sábado de cada mês, de 11 às 14 horas.

* Graças à nossa atividade mensal, “Amast na Praça” e este boletim que circula na internet, um amigo reencontrou sua amiga 40 anos depois. Trata-se de Léo Machado, autor do livro Vale a pena viver – memórias de uma sobrevivência, 348 páginas onde ele conta as dificuldades que sofreu na época da ditadura; desde Santa Catarina, de onde saiu até ser preso em 1965, quando estava na clandestinidade. Foi cassado e só obteve os seus direitos com a Anistia e a redemocratização do país. Léo reencontrou a moradora e atriz Tânia Scher, que está presente no livro. Portanto, eis aí um bom trabalho de utilidade pública realizado por este artesanal boletim.

* “Adote Uma Árvore” é um boletim mensal, artesanal, virtual e impresso. Edições anteriores veja no blog acima citado.

* Se você concordar, pode tirar cópias e passar adiante. Obrigado !

* Mantenha a cidade limpa e o seu bairro também. Não jogue esta folha no chão. Se não quiser deixe em uma banca de jornal. Peça ao jornaleiro, sempre vai aparecer alguém interessado.

* Perto do Silvestre, na calçada do reservatório da CEDAE, há no canto uma pequena construção, do tempo do Império, com a grafia própria, em “portuguêz” daquela época. É pena que alguns vândalos foram lá e picharam. Mas ainda conseguimos ver as letras. É um monumento e merece ser preservado, identificado e divulgado.

* Outro local que merece ser preservado, identificado e divulgado é a Capela de São Silvestre que fica na antiga Estrada do Corcovado, logo depois da corrente que fecha a via, antes da ponte sobre os trilhos da linha férrea. Antigamente a capelinha só abria uma vez por ano para a missa no dia 31 de dezembro, dia de São Silvestre e é por isso que o local tem esse nome. É tão pequena que só cabe o altar, o pároco e as pessoas ficavam do lado de fora, sob as árvores.

* Em 1971 quando cheguei aqui para morar, participei certa feita, das comemorações de aniversário do bairro. A festa foi nas dependências da Igreja do Largo das Neves, os budistas participaram ecumenicamente do evento. No local também funcionava um colégio estadual. Lembro que os alunos entoaram o “Hino de Santa Tereza”, não me lembro da letra, só do refrão que dizia: “Santa Tereza tenho certeza/ que na Guanabara não há outro bairro igual...” Quem for daquela época e souber da letra e do hino todo, por favor envie e-mail resgatando a memória do nosso bairro. Ainda não havia acontecido a fusão e, portanto, ainda era o Estado da Guanabara.

* Dica Naturalista: “Chá verde: efeitos comprovados no combate a determinados tipos de câncer. Os meios científicos já tinham a idéia de que o chá verde é um instrumento efetivo no combate a tumores cancerígenos no esôfago, na mama ou na próstata, mas não se sabia ainda como isso acontecia. Um estudo recente conduzido por pesquisadores de Ohio (EUA) parece ter descoberto a chave do enigma. Segundo eles, uma substância presente na constituição do chá verde, a epigalocatequina-3 galate (EGCG), inibe a atividade da enzima uroquinase – e, como explica Jerzy Jankun, da Faculdade de Medicina de Toledo, em Ohio, “se você interrompe esse processo, mata o tumor de fome”. Detalhe importante: o EGCG desaparece durante o processo de fermentação do qual resulta o chá preto. (revista Planeta, março, 1998, pág. 11, Saúde: Chá verde contra o câncer)”.

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