domingo, 24 de janeiro de 2010

De Nagarjuna para Amida

Eu me curvo diante de Ti, ó Amida
A quem adoram o céu e a terra
Onde reina a paz de incontáveis seres
Que são envolvidos por Ti
Desde todo o sempre.

Vemos que estás sentado com as pedras de Avalokita na coroa
Esmagas o mal e os pensamentos errôneos
Portanto, a Ti me submeto !

Tua virtude não conhece comparação
E como vácuo é brilhante e livre
Sem obstáculos sãos os
Trabalhos da graça
Portanto, a Ti me submeto !

Todos os santos seres vem de
Todas as terras
Eles produzem divinos poderes
Para que Te possam ver e cultuar
Ó Tathágata
Portanto, a Ti me submeto.

Falo das virtudes que são Tuas
E que são ilimitadas como o mar
Com os outros compartilho o que é meu
E busco o Teu lugar para
Estar junto de Ti !

- trechos de um hino cantado, há séculos, pela escola japonesa Terra Pura (Diôdo Chinchu, respeitamos a grafia). Foi escrito por Nagarjuna, o primeiro dos sete patriarcas desta linhagem. Louva a beleza e sacralidade da Terra Pura que manifesta as virtudes do Buda Amida (Amithaba, em sânscrito, O Buda da Luz Infinita) e expressa o desejo de nascer neste búdico paraíso. Texto completo e partitura no Livro dos Ofícios Religiosos, 158 páginas, 1989.

- O iluminado Nagarjuna é tão importante para o Budismo Mahayana que, diversas escolas, linhagens, ramos e sub-ramos o tem como patriarca. Viveu entre os anos 150 e 250.

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