sábado, 29 de setembro de 2007

Mario Antonio Barata

Nosso blog homenageia hoje, a memória de um grande brasileiro, recentemente falecido.

Historiador, crítico de arte consagrado através da Associação Intrernacional de Críticos de Arte, da qual foi presidente, Professor Doutor Emérito da UFRJ. Estamos falando de Mario Antonio Barata. Cassado pela ditadura, só voltou a lecionar após a Anistia que lhe devolveu os direitos democráticos.

Há algumas características que ao longo dos anos, aproximaram as nossas famílias.

Uma delas: Mário tem um irmão na Itália e a filha deste irmão, portanto, sobrinha de Mário, é uma monja budista, há mais de 20 anos.

Nos anos 80, a antiga revista Planeta publicou a seguinte nota:

"As barricadas são inúteis se não há, antes, uma mudança das próprias estruturas internas, em nivel profundo. Não se pode fazer revolução, se antes não se faz a revolução dentro de si mesmo. (...) Creio que em nível coletivo não há esperança de mudar a sociedade. Mas não estou certa disso. Vou viajar, e depois veremos".

A revista indicava que estas palavras eram de "Valéria Barata, filha de uma alta hierarquia do antigo PCI - Partido Comunista Italiano, que se tornou monja budista". A reportagem acrescentava que o nome monástico de Valéria era Gora Devi.

Mediante estes pequenos parágrafos, estamos reverenciando a memória deste grande professor.

É interessante que na véspera de prepararmos esta nota, um membro da família, no Rio, que não é budista, percebeu que a casa, na Tijuca, onde Mário Barata morou muitos anos, estava cheia de Budas. Desde a véspera nós já estávamos invocando os Seres Divinos pedindo que acompanhem o Mario em sua nova dimensão.

Certamente, a Venerável Gora Devi, sobrinha de Mário, também enviou Budas para estes momentos de transição.

Cumprimentos à família, reverências a Venerável Gora Devi e um profundo muito obrigado ao Mário pelo exemplo de vida que nos legou.

De mãos postas, Arigatougozaimashita !

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