sábado, 30 de agosto de 2008

Decálogo do Buda para Candidatos, Governantes e Políticos em Geral

Adote Uma Árvore
Santa Teresa, ago/08 – Ano II – nº 14.
antoniocpbr@click21.com.br
http://budismoprimordialrio.blogspot.com
Antonio Carlos Rocha (professor)
---------------------------------------------------
Editorial:

Decálogo do Buda para Candidatos, Governantes e Políticos em geral

“1) Praticar a generosidade e a caridade. Governantes, políticos, pessoas públicas (homens e mulheres) não devem sentir avareza nem apego pela riqueza e muito menos pela propriedade, devem doá-la(s) para o bem-estar público.

2) Ter um elevado caráter moral, ético e com virtudes. Nunca deve destruir vidas, trapacear, roubar, explorar outros, dizer mentiras.

3) Sacrificar tudo pelo bem do povo. O governante deve estar disposto a sacrificar toda a comodidade pessoal, assim como o nome, a fama e, se necessário, a vida em benefícios dos governados.

4) Honestidade e integridade no desempenho de suas funções, estar livre do medo e de todo favor, deve ser sincero em suas intenções e não enganar o povo.

5) Amabilidade e doçura. Deve ser afável com todos em seu trato.

6) Costumes austeros. Deve levar uma vida simples, não se deixar subjugar pelo luxo e deve praticar o autodomínio.

7) Ausência de ódio, de má vontade e de aversão. Não deve guardar rancor a nada.

8) Não-violência. Significa não causar dano a quem quer que seja. E também esforçar-se, em suas obrigações, a promover a paz, evitando as guerras e tudo aquilo que implique a destruição de vidas.

9) Paciência, indulgência, perdão, tolerância, compreensão. Deve ser capaz de suportar, sem encolerizar-se, toda sorte de penúrias, dificuldades e insultos.

10) Não-oposição e não-obstrução. Significa que o governante não deve opor-se à vontade do povo, nem obstruir nenhuma vontade que tenda ao bem-estar da população. Deve, em outras palavras, governar em harmonia com o povo.”

(conforme o livro, Lo que el Buddha enseño, de Walpola Rahula, Editora Kier, Buenos Aires, 1978, páginas 116-117) O autor, já falecido, era um conceituado monge budista do Sri Lanka, professor e pesquisador visitante das Universidades de Londres e Sorbone, Paris).

* “Adote Uma Árvore” é um boletim ecológico-holístico mensal, artesanal, virtual e impresso. Edições anteriores veja no blog acima citado.

* Se você concordar, pode tirar cópias e passar adiante. Obrigado !

* Mantenha a cidade limpa e o seu bairro também. Não jogue esta folha no chão. Se não quiser deixe em uma banca de jornal. Peça ao jornaleiro, sempre vai aparecer alguém interessado.

* Entre, visite e conheça a Amast – Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa: www.amast.org.br

* Oração da Serenidade: “Concedei-me Senhor*, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar. Coragem para modificar aquelas que posso e Sabedoria para distinguir uma da outra”.

(*) Poder Superior, na forma em que cada um concebe: Alá, Buda, Cristo, Deus, Ecossistema, Natureza, Vida etc.

* Inicie e termine o seu dia, a sua reunião, a sua conversa, o seu trabalho com a Oração da Serenidade.

* Para pensar: “Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – não é fácil”. = Aristóteles (384-322 aC).

*Livro do mês: Em edições anteriores, falamos aqui em colonialismo e neocolonialismo. A Editora Nova Fronteira tem em seu catálogo a seguinte obra: A doutrina do choque, com o esclarecedor subtítulo: “A ascensão do capitalismo de desastre”. A autora é a jornalista canadense Naomi Klein, que se notabilizou por estar à frente do chamado “movimento antiglobalização”. Ela defende a tese de que estamos assistindo à ascensão do “capitalismo de desastre”, uma mutação do velho colonialismo que encontra nas tragédias ocorridas em países em desenvolvimento uma ótima oportunidade para aumentar a margem de lucro das corporações. São 592 páginas. Ou seja, se antes falávamos em capitalismo selvagem, neoliberalismo, agora estamos assistindo ao capitalismo de desastre. Pobre terceiro mundo...


* Missão Cumprida: Parabéns à diretoria da Amast – Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa que está encerrando o seu período. Sabemos que as reivindicações sociais e populares nem sempre são fáceis de conseguir, quase sempre muito difíceis de atingir e, freqüentemente, com uma série de obstáculos. Mesmo assim valeu a pena estes dois anos de heróico esforço. Como se dizia antigamente, um refrão que continua atual: “A luta continua !”.

* Com relação ao “Decálogo” citado no editorial, conforme já dissemos em edições anteriores, Buda era um estadista, um príncipe, até os 29 anos, nasceu e se criou presenciando e participando das decisões palacianas com o pai e os ministros. Esta face social e politizada do Budismo é pouco divulgada no Brasil.

Palavras de Gandhi: “Quero um socialismo puro como o cristal. São precisos, portanto, meios puros como o cristal para consegui-lo. Meios impuros resultam num fim impuro. Não obteremos a igualdade entre o príncipe e o camponês cortando a cabeça do camponês. Cortar cabeças não pode equiparar quem dá trabalho a quem é assalariado... Só os socialistas, sinceros, não-violentos e puros de coração conseguirão instaurar uma sociedade socialista na Índia e no Mundo”. (página 199, Mahatma Gandhi – o apóstolo da não-violência, Huberto Rohden, Editora Martin Claret, 2000.

* “É possível que as gerações futuras mal consigam acreditar que um homem assim, de carne e osso, já andou por este mundo”. – Albert Einstein sobre Gandhi – (página 6, Gandhi - uma lembrança inesquecível, de William L. Shirer, Editora Record, 1979).

* Banana: “A fruta mais versátil que se pode comer em combinação com qualquer outra fruta, a banana é rica em potássio, sódio e magnésio. Só se deve comer bananas maduras, quando em nenhuma parte delas houver um pouquinho verde, inclusive nas pontas (elas podem ser aquecidas ao forno para amadurecer rapidamente). As bananas maduras são muito fáceis de digerir e suavizam o trato intestinal. Consideradas pelo seu efeito regulador sobre o intestino grosso, são um auxílio valioso no tratamento quer da diarréia quer da prisão de ventre”. (O livro da cura natural – do jardim do éden à era de aquário, Greg Brodsky, Editora Ground, 1994).

Um comentário:

Baby Sauro disse...

Olá,

tomei a liberdade de copiar este post e colocá-lo no meu blog. Dou o crédito de onde o retirei. Desculpe não ter pedido permissão antes... Mas se houver algum problema, por favor, me avise que eu retirarei, ok?

Muito bom o seu blog. Parabéns!

Gassho,

Sérgio.