O professor doutor Ricardo Mário Gonçalves, docente da USP – Universidade de São Paulo, já ministrou diversos cursos na graduação e pós em História. Em sua área é especialista em Extremo Oriente. Inclusive já lecionou o pioneiro curso de Introdução à História da Franco-Maçonaria. Além de consagrado monge budista da linhagem japonesa Terra Pura, é maçom e membro da Grande Secretaria de Cultura da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.
Autor de ótimos livros sobre o budismo japonês ele agora lança A Ética Budista E O Espírito Econômico do Japão, sua tese de Livre Docência. A obra tem como subtítulo: “Entenda como o Budismo influenciou o crescimento econômico do Japão pré-Industrial”.
Publicado pela editora Elevação, tem 166 páginas de magníficos ensinamentos.
O autor afirma que o Budismo Reformado, como é praticado no país do Sol Nascente, através das principais escolas e vertentes: Terra Pura, Zen e Nichiren, muito ajudaram para que a nação dos samurais se tornasse ponta de lança na Economia contemporânea.
É Budismo Reformado porque os monges podem casar, trabalhar, constituir família etc. Existem monges em todas as profissões.
Inspirado em um antigo adágio Zen: “Um dia sem trabalho, um dia sem comida”, o Budismo Reformado declara que espiritualidade se faz presente em todas as atividades do gênero humano. Rezar, meditar, cantar sutras é recomendável no templo, no escritório, na fábrica, na indústria, no comércio, na escola, na arte etc.
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