terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Hino ao Fundador do Darma Sagrado no Brasil



Hino ao Mestre Ibaragui Nissui Shonin (1886-1971)
Fundador do Budismo no Brasil
Primeiro Sacerdote que aportou em Santos, 18/07/1908.

1ª Parte:

Ele veio de um país distante e em sua bagagem
Sonhos gigantes...
Com muita fé, muita perseverança
Tornou real o que era só esperança.
Entre matas e cafezais, enfrentou os ventos
E temporais, levou coragem em sua caminhada
A quem não acreditava em mais nada.

Oh ! Mestre Ibaragui Nissui Shounin  (bis)
Quero aprender a ser forte assim,
Aprender os ensinamentos do Hokekyou*
E levar a fé por onde eu for.

2ª Parte:

Assim como a semente em terra fértil
Transforma-se em árvore de rara beleza,
Com raízes fortes em terra forte,
Buscando toda força da natureza.
Em sua face a expressão da bondade,
Pregou a fé com tanta humildade,
Com determinação não hesitou
Em pronuinciar “Namumyou Horenguekyou”.

Oh! Mestre Ibaragui Nissui Shounin   (bis)
Quero aprender a ser forte assim,
Aprender os ensinamentos do Hokekyou
E levar sempre comigo Namumyou Horenguekyou.

(*) Sutra Lótus em japonês.

- Letra e música: Aníbal Oliveira.

- CD Canções Primordiais, 2010.

- Ibaragui Nissui é o nome da rua em SP, capital, onde fica a Catedral Nikkyoji (sede).



Um comentário:

aleph3 disse...

*Boa noite, Dr. Antonio Carlos: sou de Lins, tenho 75 anos e conheci pessoalmente o "Seu" Tomojiro. Faz mais de 60 anos. Era criança (9, 10 anos + ou -) e estava fazendo um carrinho de rolemans na pequena oficina mecânica do "Seu" Arthur Cúpari (pai de meu tio). "Seu" Tomojiro conhecia o "Seu" Arthur e apareceu por lá para usar a morsa e o esmerilho. Ele iria encabar uma enxada nova. Lembro-bem de o ter visto inclinando de forma correta a lâmina no cabo para capinar rente a terra. O que mais me impressionou, talvez por ser uma criança, foram suas mãos enormes que trabalhavam com suavidade e firmeza para executar um "serviço tão simples".
*Eu morava perto do terreno onde seria erguido o atual Templo Taissenji, transferido de Guaiçara para minha cidade. A mulecada chamava o local de "barracão de bater pauzinhos" (respeitosamente), ao lado passava a linha férrea da NOB, e era só mato pra todos os lados (havia duas hortas, perto). Abraço forte (Observ. achei que o senhor gostaria de saber estes fatos).