domingo, 7 de março de 2010

Kototama

É um termo japonês que literalmente significa “espírito da palavra”. É também um dos belos ensinamentos da Mahikari. É a força espiritual que cada vocábulo tem.

É por isso que o Buddha recomendava sempre “palavra correta”.

A linhagem Shingon, do Budismo Esotérico, é conhecida como a Escola da Palavra Verdadeira.

O grande sábio Nichiren, que foi nascido e criado em um ramo do Budismo Mágico Mahayana sabia dessas coisas e por isso, ele enfatizava a questão das letras, dos ideogramas japoneses e chineses, colocados no altar.

As correntes contemporâneas de Reiki nos ensinam os “sinais” que são letras escritas no ar, abrindo as energias para os tratamentos.

Na antiga Índia falava-se muito em Nada Brahma – o Som Primordial do Universo, aliás há um ótimo livro sobre o tema publicado pela editora Pensamento.

Por fim, do lado de cá do Ocidente, fechando este círculo de conhecimento, aprendi, certa feita, com um graduado mestre da FRA – Fraternitas Rosacruciana Antiqua que as palavras são vivas, são “seres” vivos, são seres sencientes. Cada letra do alfabeto é um Espírito, representa uma divindade, uma deidade, um estado de consciência. Cada som, cada fonema também.

Portanto, bom domingo, bons kotatamas, boas palavras, sempre corretas.

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